BANDEIRA DE PORTUGAL
BRAZÃO DAS ARMAS DO COLEGIO MILITAR - PORTUGAL
O Colégio Militar tem origem no Colégio da Feitoria criado em 1803 pelo Coronel António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte sito no Forte da Feitoria, em Oeiras, com o objectivo de educar os filhos dos oficiais daquele regimento.
Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar.
Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Séc. XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação.
O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edificio onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel, no sítio da Luz, em Lisboa (PORTUGAL).
Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém.
Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz".
Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.
No claustro passa-se parte da cerimónia de aniversário.
Nela começou-se por chamar o estandarte com a bandeira portuguesa e, com a voz cheia de orgulho, mais de 350 vozes cantam o hino em sentido.
Os mortos, militares e civis, foram recordados logo a seguir com um momento de silêncio em sua memória.
Mas o dia é, sobretudo, momento de celebrar o Colégio Militar, seus alunos e responsáveis.
Foram distribuídas medalhas para os mais bem comportados, para os que se destacaram e, apenas entre os alunos, para os mais aplicados em educação física, esgrima, instrução militar e equitação.
Este aniversário mostra a vitalidade do Colégio Militar, uma instituição que tem sobrevivido ao longo dos séculos 19, 20 e 21.
Onde os alunos têm um ensino com especificidades, com a componente escolar a ser feita ao mesmo tempo da preparação militar.
Para o fim ficou guardado um dos momentos mais emblemáticos das celebrações do aniversário.
Começando pelos mais novos até aos mais velhos, seguidos da escolta a cavalo, os alunos marcharam passando pelo busto do marechal Teixeira Rebelo ao qual fizeram continência, seguindo pela Estrada da Luz onde a marcha foi observada por grupos de antigos alunos que, entre gritos de zacatraz e palavras mais duras para quem sai da linha.
Tudo tradições dos «meninos da Luz».
FOTOS: ANTONIO AZEVEDO/ASF-LISBOA
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