A data de 13 de dezembro foi instituída, em 1925, como o Dia do Marinheiro, homenageando o nascimento do Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré e distinguindo-o como nosso Patrono.
Assim, reverenciamos, hoje, esse insigne brasileiro, que se dedicou a servir à Pátria com destemor, lealdade e ética, tornando-se um modelo para os homens e mulheres que compõem a Força.
Nascido em 1807, na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, começou a sua longeva carreira aos 15 anos, como voluntário da Armada, indo servir na Fragata "Niterói" e tomando parte na campanha pela consolidação da Independência.
Em seguida, foi matriculado na Academia Imperial; porém, antes de concluir o curso, seguiu para combater na revolta conhecida como “Confederação do Equador”.
Seu desempenho foi tão destacado que o Imperador promoveu-o ao posto de Segundo-Tenente, o que lhe facultou alcançar o oficialato.
Posteriormente, participou da Guerra Cisplatina, onde se distinguiu, recebendo seu primeiro comando de navio aos 18 anos de idade.
Atuou praticamente em todas as lutas daquela época: “Setembrada” (1831) e “Abrilada” (1832), ambas em Pernambuco; “Cabanagem”, no Pará (1835); “Guerra dos Farrapos”, no Rio Grande do Sul (1835 a 1845); “Sabinada”, na Bahia (1837); “Balaiada”, no Maranhão (1838 a 1841) e, já como Almirante, na fase inicial da Guerra da Tríplice Aliança.
Faleceu, no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897, deixando, em seu testamento, um último pedido, o qual resume bem o seu caráter e a sua postura de vida.
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