CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
ESCRITOR BRASILEIRO
1902, 31 de outubro:
Carlos Drummond de Andrade nasce em Itabira do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais, filho do casal fazendeiro Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade.
- 1910: Aluno do grupo escolar, em Itabira.
- 1916: Interno no tradicional Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte.
- 1918: Vai para Friburgo, estudar no Colégio Anchieta, dos jesuítas, onde colabora no jornal Aurora Colegial.
- 1920: Muda-se para Belo Horizonte.
- 1921: Publicações no jornal Diário de Minas. Freqüenta a Livraria Alves e o Café Estrela, pontos de encontro de escritores em Belo Horizonte.
- 1924: Inicia correspondência com o poeta Manuel Bandeira. Conhece Blaise Cendrars, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e começa a corresponder-se com este.
- 1925: Casa-se com Dolores Dutra de Morais. É um dos fundadores de A Revista, publicação modernista. Forma-se farmacêutico.
- 1926: Redator do Diário de Minas.
- 1927: Nasce, a 21 de março, seu primogênito, Carlos Flávio, que vive apenas meia hora.
- 1928: Nasce, a 4 de março, sua filha Maria Julieta.
- 1930: Publica Alguma Poesia. Com a Revolução, torna-se oficial de gabinete do amigo Gustavo Capanema, Secretário do Interior.
- 1934: Publica Brejo das Almas. Transfere-se para o Rio de Janeiro, como chefe de gabinete do Ministro da Educação e Saúde Pública. - 1940: Publica Sentimento do Mundo.
- 1942: A Editora José Olympio lança seu livro Poesias
- 1944: Publica Confissões de Minas. - 1945: Saem A Rosa do Povo e O gerente. É chamado por Rodrigo M. F. de Andrade para trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
- 1947: Publica Poesia até agora.
- 1951: Publica Claro enigma, Contos de Aprendiz, A mesa.
- 1952: Saem Passeios na ilha e Viola de bolso.
- 1954: Lança Fazendeiro do ar & Poesia até agora. Começa a colaborar no jornal Correio da Manhã.
- 1955: Sai Viola de bolso novamente encordoada.
- 1956: Lança os 50 Poemas escolhidos pelo autor.
- 1957: Fala, amendoeira e Ciclo são publicados.
- 1962: Saem Lição de coisas, Antologia Poética, A bolsa & a vida. Aposenta-se.
- 1963: Prêmios :Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores e Luísa Cláudio de Souza, do PEN Clube do Brasil, pelo livro Lição de coisas.
- 1964: A Editora Aguilar publica sua Obra completa. -
1965: Publica, em colaboração com Manuel Bandeira, Rio de Janeiro em prosa & verso.
- 1966: Publicação de Cadeira de balanço, Versiprosa, José e Outros, da antologia Minas Gerais, na Coleção Brasil, Terra e Alma.
- 1968: Boitempo e a falta que ama. Início da colaboração no Jornal do Brasil. É publicado o volume Reunião (10 livros de poesia).
- 1971: Sai Caminhos de João Brandão. -
1971: Lançada a Seleta em prosa e verso.
- 1972: Sai O poder ultrajovem. Por ocasião do seu 70o aniversário, vários jornais brasileiros publicam suplementos comemorativos.
- 1973: Impurezas do branco, Menino antigo (BoitempoII ). Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos Literários.
- 1975: Lançamento de Amor, amores.
- 1977: Saem A visita, Discurso de primavera e algumas sombras e Os dias lindos. do mundo.
- 1978: 2a edição, corrigida e aumentada, de Discurso de primavera e algumas sombras. Publicação de 70 historinhas e O marginal Clorindo Gato.
- 1979: Esquecer para lembrar (Boitempo III ).
- 1980: Lançamento de A paixão medida, em edição de luxo.
- 1981: Publica Contos plausíveis em edição de luxo e, com ilustrações de Ziraldo, O pipoqueiro da esquina.
- 1982: Por ocasião dos 80 anos do escritor, são realizadas exposições comemorativas. Recebe o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Publica A lição do amigo - Cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, com notas do destinatário.
- 1983: Publica Nova reunião (19 livros de poesia ) e O Elefante (infantil ).
- 1984: Assina contrato com a Editora Record.
Despede-se do Jornal do Brasil, com a crônica “Ciao”. Saem Boca de Luar e Corpo.
- 1985: Publica Amar se aprende amando, O observador no escritório (memórias ), História de dois amores (infantil ) e Amor, sinal estranho.
- 1986: Publica Tempo, vida, poesia. Escreve poemas para a edição comemorativa do centenário do poeta Manuel Bandeira.
- 1987: Sua filha Maria Julieta falece, a 5 de agosto.
Drummond morre a 17 do mesmo mês, deixando então inéditos O avesso das coisas, Moça deitada na grama, Poesia errante (Viola de bolso III), O amor natural, Farewell, e Arte em exposição, além de crônicas, dedicatórias em verso por ele coletadas, correspondência e um texto para espetáculo musical ainda sem título.
Homenagem de Maria Consuelo Chagas Campos
@RADIOAMADORISMOCARIOCA
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