RADIOAMADORISMO:
SOBRE A RIVALIDADE DOS GRUPOS EM NOVA FRIBURGO - RJ
Infelizmente meus respeitados amigos, eu pessoalmente e, por diversas vezes, pude observar calado, a rivalidade que existe entre os radioamadores de Nova Friburgo e de outras cidades.
Chega a ser infantil.
Patético, e até mesmo, idiota.
Marcam encontros, muitas vezes, no mesmo dia do outro grupo, só para contrariar ou medir forças.
Porque o Evila foi para Saquarema junto com o XZ e não veio ao encontro da AFRA?
Porque o Elton Martins não vai aos encontros do Granf Radioamadorismo?
Alguém sabe a verdade mesmo?!
Porque nenhum dos "principais representantes do GRANF" esteve no encontro da AFRA?
Nem o Jacyr?! que disse que a esposa estava mal, por causa de um tombo, mas, no entanto, além dele ter familiares que poderia ter ficado com ela por alguns instantes, há poucos dias atrás, ele disse para todos ouvirem na repetidora que, não havia sido nada demais...
Isso é radioamadorismo?
Isso é união?
Isso é somar para se chegar ao melhor?
Claro que não!!!!
É disputa sim!
É rancor!
São mágoas!
São casos mal resolvidos, são guerras de ego!
São mentiras!
Sem contar que a falsidade também é muito grande e a fofoca é enorme!
Basta você virar as costas e já tem alguém falando mal de você, ou então por meios eletrônicos.
A inveja é um pouco menor, mas também existe bastante.
Todos tem egos inflados e se acham os fodões em tudo e não são.
Muitos nem eletrônica sabem, mas opinam e até mesmo, mexem nos equipamentos das repetidoras.
Muitos não sabem nem a função de um resistor, o seu código de cor, o que é como funciona um acoplador ótico, as características dos capacitores, como funciona um transistor, um C.I., e muito menos um circuito oscilador básico...
De antena então, só sabem montar e desmontar e medir a R.O.E mais ou menos..
Lóbulo de irradiação e como se ajusta?!
Isso passou longe de 98% de todos.
Na realidade, lhes falta conhecimentos técnicos, adquirido em CURSOS específicos, que não existem em Nova Friburgo e, em treinamento em Campo com gente capacitada.
Que me desculpem, mas sou sincero e falo tudo sem rodeio.
São todos, sem exceção, apenas curiosos, motivados pela boa vontade.
Se houvesse ao menos humildade e união, uns aprenderiam com os outros, e todos JUNTOS construiriam algo que realmente prestasse.
Tanto na área técnica como na área humana (de relacionamento mútuo), mas os egos, as disputas, para ver quem conhece alguém mais influente, quem é o amigo do prefeito, dos coronéis do bombeiros ou da Defesa Civil, quem é que vai aparecer nas páginas do jornaleco da cidade, etc...
Pesa muito mais do que o foco principal, que é o radioamadorismo e, principalmente, que tenhamos repetidoras que funcionem de forma decente e, que, não precisem, por exemplo, a cada semana, que alguém vá lá no morro, mexer em alguma gambiarra.
Mexer num quebra galho que foi feito, como se fosse algo de qualidade.
É justamente isso, o desconhecimento técnico, o mexe, mexe, que tem feito que, por exemplo, a repetidora 145. 350 esteja a cada dia pior.
Um cobertor curto.
Quando cobre a cabeça, falta para cobrir os pés.
Falta conhecimento TÉCNICO!
Boa vontade toda a equipe tem de sobra, mas não sabem o que fazer e como fazer.
Antes, na época do KMZ, podem falar o que quiserem do cara, e eu não o defendo, (pois foi falso comigo, em um assunto envolvendo o Ramos, de itaboraÍ) mas essa repetidora FUNCIONAVA MUITO BEM!
Era ÓTIMA!
E porque ela não é mais agora?
Falta o que?
Claro que vão dizer que é dinheiro e equipamentos, mas não é não!
Falta união.
Falta que homens velhos (como eu também sou), parem de se comportarem como competidores e se transformem em ALIADOS!
Quando eu disse que existe competição entre os grupos e entre os encontros, ela EXISTE SIM!!!
E muito! Todos perdem tempo com rivalidades idiotas.
E mais, tenho a mais nítida impressão, que fui, de forma muito sutil, excluído dos grupos, justamente por pensar desta maneira, por falar o que penso, e por não fazer parte efetiva de rivalidades.
Falo com todos, seja do Granf Radioamadorismo ou da AFRA, a qual sou associado desde o seu nascimento, mas tenho plena convicção de que sou mal falado "pelas costas" também por todos.
Para finalizar, digo-lhes que pouco me importo com isso, mas lamento, por nunca terem aceitado a minha ajuda técnica.
Tenho 54 anos de idade e há mais de 35 anos trabalho com eletrônica, com radiocomunicação comercial, e por muitos anos, trabalhei para o Governo Federal, em Brasília - DF, e justamente nestas áreas, principalmente na de comunicações, o que me permite dizer que tenho plenos conhecimentos técnicos, já que o meu currículo é extenso e com muitos cursos.
Alguns pagos pelo próprio Governo.
E um outro detalhe.
Por eu ter vários contatos no exterior, me mantenho informado e atualizado, além de ter facilmente acesso a informações e a equipamentos modernos.
Por diversas vezes me ofereci ao Cacá e a outros do Granf Radioamadorismo para subir com eles ao Altíssimo e ver o que estava acontecendo com a repetidora e com suas antenas.
Eu poderia, por exemplo, trazer os equipamentos para minha casa, consertá-los, alinhá-los e devolvê-los, mas que nada!
Só me levaram lá um dia, no dia que fiz o filme (que virou sucesso no Brasil e no exterior), onde somente o Demétrio e o Cacá, participaram da troca de uma antena quebrada por uma outra VELHA, mas que ainda estava funcionando.
Só isso!
Nenhum deles, nunca me viu ou me tratou como um aliado.
Nunca!
Ah! me lembrei agora de mais uma, e essa foi na Estação da Defesa Civil de Nova Friburgo, poucos dias após a tragédia de 2011.
Estávamos conversando sobre esse problema pelo rádio, e me ofereci ao Cacá para consertar a estação, que não estava funcionado.
Já haviam "tentado de tudo" mas o rádio não ligava.
Era noite, chovia bastante e fazia frio.
Mesmo assim, saí da minha casa, em Mury, e fui até a Defesa Civil, no centro da cidade, e com dois simples testes, usando um multímetro de terceira linha, daqueles amarelos, que custam hoje R$ 16,00 eu resolvi o problema em dez minutos.
Vejam como.
Antes uma observação: A voltagem da rede elétrica em Nova Friburgo é de 220 Volts.
Diante disto, testei a entrada de voltagem no rádio e, esta não chegava a 9 Volts.
Podia ser um problema na fonte?
Sim podia!
Testei a entrada na fonte de alimentação do rádio, que para minha surpresa, era de 118 Volts.
Verifiquei então, a tensão do primário da fonte, que era para funcionar em 220 Volts.
Ora, como alguém quer que uma fonte com entrada de 220 Volts, forneça na sua saída 13,8 volts, se ela está sendo alimentada com 118 Volts???
Sabem qual era o GRANDE e GRAVE defeito na Estação de Rádio da Defesa Civil de Nova Friburgo?!
Vou lhes dizer: Alguém, um gênio!!!
ligou a fonte, que precisa de 220 Volts no seu primário, em um Nobreak que fornece 110 Vols na sua saída, e que neste caso fornecia 118 Volts.
Bastou que eu ligasse a fonte em uma tomada de 220 Volts para que o rádio voltasse a funcionar normalmente.
Algum de vocês soube disso?!
Isso saiu no Blog do Toninho?
No site da Labre?
Da Defesa Civil, no Face do Granf?
Rodou por e-mail?
É claro que não!
Será que eu recebi um "muito obrigado" de alguém da Defesa Civil?!
Claro que NÃO!!!
E na realidade, o que é que aconteceu lá, que causou o problema?
Eu respondo!
Desconhecimento, despreparo, ignorância e muita arrogância.
E não é só lá não! Isso está arraigado em Nova Friburgo e vai continuar a ser assim!
Bem... Agora que já falei, que já contei, que já dei todas as minhas opiniões, caiam de pedra em mim, sem medo e sem pena !!!
Pois essa é uma atitude, para mim, considerada normal.
73 .
Charles PU1KLE
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