maio 14, 2012

CENTRO CULTURAL JOÃO NOGUEIRA


Para Radio Amadorismo Carioca

Prefeito Eduardo Paes visita a obra do
Centro Cultural João Nogueira

Após 16 anos fechado, antigo IMPERATOR, importante espaço da Zona Norte, hoje Centro Cultural João Nogueira, terá cinemas, teatro e local para shows.
11/05/2012 »  Flávia David / Fotos: Beth Santos/Adaptação:Sylvio Mattos
                 A obra do Imperator / Centro Cultural João Nogueira, no Méier, chama a atenção dos moradores da região por sua magnitude. Com investimento de R$ 28 milhões, o espaço vai abrigar três salas de cinemas, um teatro, sala de exposições e um espaço multimídia para shows, espetáculos e workshops, além de restaurante e café. Executadas pela Prefeitura do Rio, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura e da RioUrbe, as novas instalações serão inauguradas no próximo mês, possivelmente, no dia 12 de junho e prometem devolver à cidade um espaço, que é referência cultural no bairro desde 1954, quando foi inaugurado como o maior cinema da América Latina, com capacidade para 2.400 pessoas.
                Na quinta-feira, dia 11 de maio, mais uma vez o prefeito do Rio, Eduardo Paes, esteve no local, acompanhado pelo secretário municipal de Cultura e pelo presidente da RioUrbe, Armando Queiroga.

            “É o resgate de um cinema antigo do Rio, que foi transformado em uma grande casa de espetáculos e que ficou fechado por 16 anos. Vamos entregar para cidade do Rio de Janeiro, especialmente, para o subúrbio carioca, um espaço totalmente requalificado, que receberá shows e espetáculos, filmes e exposições. Além disso, haverá uma praça - que já estamos chamando de Alto Méier, na cobertura do prédio, aberta permanentemente nesta região que dispõe de poucas áreas verdes. Será um local que vai integrar as diversas regiões desta cidade” - disse o prefeito. 

            Para o secretário municipal de Cultura, Emilio Kalil, “a reabertura do espaço cultural será transformadora para a região do Méier:   O Imperator, hoje Centro Cultural João Nogueira voltará a ser a casa de espetáculos que sempre foi.  Com isso, a região terá de volta seu prestígio no cenário cultural da cidade”.
                                                  
                Representando a família Nogueira, a viúva do sambista, Ângela, agradeceu a escolha do nome para o Centro Cultural:  “É uma homenagem justa, que reconhece seu trabalho, e, principalmente, sua condição de cidadão do Méier.   A união do Governo do Estado com a Prefeitura do Rio para reconstruir o Imperator, com nova denominação Centro Cultural João Nogueira e devolvê-lo à cidade foi algo fantástico.  Uma iniciativa que valoriza, cada vez mais, a nossa região”,  falou Ângela, na expectativa da inauguração, que terá como destaque o show de seu filho, Diogo: ”Sem dúvida, será uma noite de grande emoção” - concluiu.

            O Centro Cultural João Nogueira terá três andares e um total de 7.277 metros quadrados de áreaconstruída.  No primeiro pavimento, os frequentadores terão acesso a um espaço de convivência com café e bistrô, além do teatro, com capacidade para 850 pessoas sentadas. O segundo piso vai abrigar as salas de cinema, além de um espaço multimídia. A quase totalidade dessa área edificada será contemplada com um moderno sistema de ar refrigerado.

            No último andar ficarão os espaços para exposições e leitura. Este local será inaugurado com mostra do homenageado João Nogueira. A entrada será gratuita e terá infraestrutura para receber as mais variadas exposições. No terraço, haverá o Espaço Rio de Janeiro, que vai abrigar uma praça onde haverá oficinas gratuitas aos domingos, voltadas para o público infantil. O terraço contará, ainda, com um restaurante que terá capacidade para 160 pessoas sentadas.
             A Prefeitura dispensou licitação para definir a empresa que, por dois anos, cuidará do Centro Cultural João Nogueira, no antigo Cine Imperator.  A escolhida, foi a Produzir Promoções Artísticas que receberá R$ 20,359 milhões: o valor inclui verbas para manutenção e programação.
             No lugar de uma licitação, foi aberta uma Seleção Pública, anunciada em 13 de março pela Secretaria Municipal de Cultura. As propostas teriam que ser entregues a partir do dia seguinte e em até duas semanas. Apenas duas empresas entregaram a documentação exigida pela Seleção Pública: a Produzir Promoções Artísticas e a Luz Produções.

Nenhum comentário:

Postar um comentário