abril 21, 2017

T I R A D E N T E S

               



Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal, batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.


 O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional.


 A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.


 Ruínas da sede da Fazenda do Pombal, atualmente no município de Ritápolis.


Neste local nasceu Tiradentes, onde está prevista a construção de um memorial.


Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do

 Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do
Rio das Mortes, na Minas Gerais. Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol
Domingos da Silva Xavier, proprietário rural, e da brasileira Maria Paula da Encarnação
 Xavier (prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhões), tendo sido o
 quarto dos nove filhos filhos.

Em 1767, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da

Vila de São Antônio; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai.

Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas.


 Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um primo, que era destinta.


Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes, um tanto apreciativa.


Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos.


Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino.


Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", ferrovia que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro.


Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia.


Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.""


Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia.


De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província.


Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador.


O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América.


Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.


"ANTES DE MORRER JOAQUIM DA SILVA XAVIER, DISSE:

- JUREI MORRER DE INDEPEDÊNCIA
DO BRASIL, CUMPRO MINHA PALAVRA.

"TENHO FÉ EM  DEUS E PEÇO A ELE QUE SEPARE O BRASIL DE PORTUGAL"


"SE TODOS QUISERMOS, PODEREMOS FAZER DESTE PAIS UMA GRANDE NAÇÃO"

"VAMOS FAZE-LA"

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