Pertencente a uma família cristã, foi batizado em criança.
Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.
Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo.
Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros.
Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo.
Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.
Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei.
Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
O imperador se queixou de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e ele o havia traído.
Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação.
Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana.
No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.
Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado.
Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte.
O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
NO BRASIL
São Sebastião é a cidade mais antiga do Litoral Norte.
Antes da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, sendo a Serra de Boiçucanga - 30 km ao sul de São Sebastião - uma
divisa natural das terras das tribos.
O município recebeu este nome em homenagem ao
santo do dia em que passou, ao largo da Ilha de São Sebastião - hoje Ilha Bela - , a expedição de Americo Vespúcio: 20 de janeiro de 1502.
Reza a lenda que, na batalha final que expulsou os
franceses que ocupavam o Rio, São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os franceses calvinistas.
Além disso, o dia da batalha coincidiu com o dia do santo, celebrado em 20 de janeiro.
SÃO SEBASTIÃO E O PROTETOR DA HUMAMIDADE CONTRA A FOME, A PESTE E A GUERRA.
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